Carlo Secchi: Corredor Internacional Sul "é estratégico para unir o Alentejo à Extremadura"

No decorrer do seminário online "Corredor Internacional Sul – a sua importância estratégica", Carlo Secchi, coordenador Europeu do Corredor Atlântico, foi responsável pela intervenção de encerramento. O responsável vincou que o investimento levado a cabo pelo Estado português no Corredor Internacional Sul é estratégico no sentido de permitir «unir a região do Alentejo à Extremadura espanhola».

26 Julho 2021

O coordenador Europeu do Corredor Atlântico elogiou o trabalho que está a ser realizado no Corredor Internacional Sul, caracterizando-o como «um investimento que permitirá a conclusão do Corredor Atlântico e que ligará Portugal ao sul da Alemanha». O italiano Carlo Secchi vincou, durante a sua intervenção, que este corredor ferroviário «é estratégico para unir a região do Alentejo à Extremadura espanhola».

Esta potencial conexão entre a região alentejana e a Extremadura espanhola tem condições, explicou Carlo Secchi, para gerar «novas oportunidades de desenvolvimento em regiões periféricas da Europa». O coordenador Europeu do Corredor Atlântico deu ainda nota do trabalho da Comissão Europeia na preparação de «um pacote de apoios a investimentos – onde estarão incluídos alguns em Portugal – que poderão ser disponibilizados após o Verão». Recorde-se que o Corredor Internacional Sul esteve no centro do debate deste seminário, ocorrido no passado dia 15 de Julho.

Jorge Delgado, Secretário de Estado das Infra-estruturas, foi outro dos participantes no seminário ‘Corredor Internacional Sul – a sua importância estratégica’ – o representante governamental vincou a importância do corredor no acesso dos portos à região Sul e à fronteira. Jorge Delgado deu ênfase à importância do investimento no Corredor Internacional Sul plasmado na «construção de 90 quilómetros de nova linha que permitirá uma alteração profunda no acesso dos portos da região sul do país à fronteira, reduzindo a distância percorrida em 150 quilómetros».

 

Fonte: Revista Cargo

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